Homem VS Inteligência artificial

COGNIFY - A INEVITABILIDADE DO PROGRESSO

Mais importante do que a visão cinematográfica de ficção científica sobre a evolução da inteligência artificial ao ponto de subjulgar o ser humano, é entender quais os benefícios que o desenvolvimento tecnológico pode trazer a nossa espécie. Antes porém, devemos questionar quais as características intrínsecas que nos diferenciam dos animais e das máquinas e nos definem como humanos.

Cognify significa cognição, termo muitas vezes utilizado para se referir as complexas redes neurais do cérebro humano, também comparadas com a estrutura superdesenvolvida dos algoritmos computacionais. Como em uma evolução darwiniana, interpretamos superficialmente que a inteligência artificial representaria a substituição da inteligência humana, nos transformando em seres híbridos e posteriormente, extintos. Ledo engano. Assim como acreditar que um gênio é a evolução de uma pessoa comum.

O fato é que a definição de inteligência não está em uma única dimensão linear de evolução.

É um conjunto de dezenas de tipos diferentes de cognição. Seu cérebro, sua mente, tem percepção,

consciência espacial, raciocínio simbólico, raciocínio dedutivo, inferência lógica, tem muitos tipos de inteligências, plurais, dentro dela. É um complexo, é uma sinfonia de diferentes tipos de pensamento que, é claro, variam de pessoa para pessoa.

Um robô é capaz de ser um milhão de vezes mais preciso do que um neurocirurgião, mas o mesmo robô não é capaz de pintar uma obra prima. Uma máquina é capaz de armazenar milhares de jogadas de xadrez e inclusive, de criar as próprias e se tornar imbatível, mas a mesma máquina não é capaz de dirigir um carro. Muito menos de transmitir amor a um animal.

O que pretendemos com a I.A. é exatamente o aperfeiçoamente de tarefas mecânicas. Daí sim, caberia um conceito evolutivo começando pelo início da humanidade e o desenvolvimento das primeiras ferramentas, passando pelas idades do Ferro e do Bronze, Revolução Industrial, Globalização, chegando agora a Indústria 4.0 ou Internet das Coisas, a chamada Era da Imersão.

Biometria

Um exemplo da aplicação da I.A facilitando a nossa vida está na popularização da leitura biométrica. Mais do que agilizar o processo de cadastramento e acesso a prédios ou estacionamentos, o reconhecimento facial se tornou uma ferramenta útil para a identificação de padrões de comportamento, auxiliando inclusive no combate ao crime.

O sistema de leitura biométrica funciona através de câmeras de alta resolução que já armazenam os dados, cruzando com parâmetros pré estabelecidos e realizando tarefas que vão desde liberação de catracas e cancelas automatizadas até a detecção de suspeitos.

A relação entre os homens e as máquinas já é assunto antigo e seu debate está longe de ser extinto. Aguça nossa imaginação e contribui para o desenvolvimento do nosso progresso, porém, abaixo da superfície do questionamento sobre se o futuro é a humanização das máquinas ou a mecanização dos homens, devemos confiar em nossos sentidos e nos apegar, acima de tudo, em nossa ética.

 

---