Segundo o Instituto Gartner e a plataforma de gestão de dados Domo, o mundo produz cerca de 9,1 mil terabytes de dados a cada seis minutos. Se o ritmo for mantido em 2040, o mundo não terá mais silício para produzir os chips (dos HDs e SSDs) que armazenam os dados. Como solução para o problema, gigantes tecnológicas como a Microsoft apostam na Biotecnologia, nesse caso, armazenar um volume gigante de dados, na casa dos terabytes, na molécula que abriga nossa informação genética, usando a base do DNA (Guanina, Citosina, Timina e Adenina) para fazer a função dos zeros e uns da computação clássica.
O modelo já foi construído pela empresa que afirma ter construído um modelo do primeiro dispositivo biotecnológico e conseguido gravar os dados no DNA em nanoescala, porém, a sua comercialização ainda enfrenta alguns desafios práticos como por exemplo, a velocidade de gravação, que chega a levar horas para a sua renderização e a produção de hardwares populares para sua leitura, tecnologias ainda em fase de testes.
Outras soluções que utilizam biotecnologia já se tornaram acessíveis e fazem parte da nossa rotina como a biometria e o reconhecimento facial, que se utiliza de inteligência artificial para realizar tarefas cruzando informações com um banco de dados previamente cadastrado. Mais diretamente, a biotecnologia segue sendo amplamente utilizada no campo da saúde no desenvolvimento de vacinas, antibióticos e fertilizações, sendo também a base para a produção de transgênicos.
A ciência segue nos intrigando e conceitos como sustentabilidade e evolução tecnológica se aproximam cada vez mais de nosso dia a dia, garantindo o progresso e a prosperidade das próximas gerações mas, acima de tudo, buscando qualidade de vida e conforto a todos.
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